A gravidez é uma fase de grande importância na vida de uma mulher, e é natural que ela queira cuidar da sua saúde e da saúde do seu bebê. A alimentação é um aspecto fundamental nesse processo, pois é a partir dela que a mãe fornece os nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável do feto.
Diante disso, muitas mulheres se perguntam se é seguro ou recomendável tomar whey protein durante a gestação. Neste artigo iremos abordar os prós e contras da suplementação com whey protein para gestantes.
Whey Protein: o que é, afinal?
A proteína do soro do leite, ou whey protein, é uma das opções mais conhecidas e utilizadas no mundo fitness. É uma proteína de alto valor biológico, ou seja, é uma fonte completa de aminoácidos essenciais, que são aqueles que o nosso corpo não consegue produzir e que precisamos obter por meio da alimentação.
Essa proteína é muito utilizada por pessoas que praticam atividades físicas e buscam aumentar a massa muscular e melhorar o desempenho físico. O whey protein é facilmente digerido e absorvido pelo organismo, o que o torna uma fonte rápida de proteína para os músculos.
Além disso, o whey protein também contém outros nutrientes importantes, como vitaminas e minerais, que contribuem para a saúde do corpo como um todo. No entanto, é importante lembrar que a suplementação com whey protein deve ser feita sob orientação médica e de forma consciente, levando em consideração as necessidades nutricionais individuais e os objetivos de cada pessoa.
Suplementação durante gravidez: o que pode e o que não?
Antes de tudo, é importante lembrar que a gestação é um período delicado e que qualquer tipo de suplementação deve ser feita sob orientação médica, pois alguns suplementos podem ter efeitos negativos sobre o feto, um estudo publicado no The American Journal of Clinical Nutrition em 2014 mostrou que grávidas que ingeriam muitas proteínas e poucos carboidratos tiveram bebês de crescimento mais lento.
Por isso, a recomendação número um é que a gestante informe ao seu médico sobre qualquer tipo de suplemento que esteja tomando ou que pretenda tomar durante a gestação.
No caso do whey protein, a suplementação pode ser indicada em alguns casos, como por exemplo para gestantes que apresentam deficiência de proteína na dieta ou que praticam atividades físicas intensas. Em situações assim, o whey protein pode ser uma opção para ajudar a atingir as necessidades diárias de proteína de forma mais prática.
Por outro lado, a suplementação com whey protein não é indicada para todas as gestantes, principalmente se a dieta da mulher já for rica em proteínas, pois o excesso delas pode sobrecarregar o fígado e os rins, causando problemas de saúde. Além disso, o whey protein pode conter aditivos e substâncias artificiais que podem ser prejudiciais ao feto.
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Qual a melhor proteína para gestante?
Se a suplementação de proteína for indicada pelo médico, a escolha da melhor proteína para gestante vai depender das necessidades nutricionais de cada mulher.
Existem diversas opções de proteínas no mercado, e cada uma tem suas características e benefícios. Veja alguma possibilidades a seguir:
Proteína vegetal
Uma opção de proteína que pode ser mais adequada para algumas gestantes é a proteína vegetal. As proteínas vegetais são obtidas a partir de fontes como:
- soja;
- grão de bico;
- ervilha;
- lentilha
- arroz;
- feijão;
- entre outras.
Essas são excelentes opções para gestantes que preferem uma fonte de proteína mais natural e livre de aditivos.
Além disso, as proteínas vegetais podem oferecer outros benefícios para a saúde. Algumas delas contêm algumas fibras e antioxidantes que contribuem para a saúde do sistema cardiovascular e para o controle do açúcar no sangue.
Proteína animal
A proteína animal é uma importante fonte de nutrientes para as gestantes, uma vez que é rica em aminoácidos essenciais, vitaminas e minerais importantes para a saúde da mãe e do bebê.
Alguns exemplos de proteína animal incluem:
- carnes;
- peixes;
- ovos;
- laticínios.
No entanto, é importante lembrar que a ingestão de proteína animal deve ser feita com moderação, e sempre sob orientação médica.
Dicas importantes para consumo de proteína na gestação
O consumo excessivo de proteína animal pode sobrecarregar os rins e aumentar o risco de doenças cardiovasculares. Além disso, a ingestão de carnes processadas, como salsichas e bacon, deve ser evitada durante a gestação, devido ao alto teor de sódio e aditivos químicos que podem ser prejudiciais à saúde.
Dessa forma, a recomendação para as gestantes é que busquem um equilíbrio entre as fontes de proteína animal e vegetal, e que escolham opções mais saudáveis, como peixes frescos e carnes magras, e evitem os excessos.
É importante que a gestante mantenha uma dieta equilibrada e variada, a fim de garantir a ingestão adequada de nutrientes para o desenvolvimento saudável do feto. A suplementação com proteínas deve ser feita apenas quando há necessidade e sob orientação médica.
E a creatina? é contra indicada para gestantes?
Outra substância que é muito utilizada por pessoas que frequentam academia é a creatina. A creatina é uma substância naturalmente produzida pelo corpo e que também pode ser encontrada em alguns alimentos, como a carne vermelha.
A creatina é utilizada como suplemento para melhorar o desempenho físico, aumentar a massa muscular e reduzir a fadiga. No entanto, a creatina pode ser contraindicada para gestantes, pois há evidências de que ela pode afetar o desenvolvimento fetal.
Além disso, a creatina pode sobrecarregar os rins e causar desidratação, o que é especialmente preocupante durante a gestação.
Por isso, a creatina não deve ser utilizada por gestantes, a menos que seja indicada pelo médico e sob rigoroso acompanhamento.
É importante que a gestante informe ao seu médico sobre qualquer tipo de suplemento que esteja tomando ou que pretenda tomar, para avaliar os riscos e benefícios para a saúde da mãe e do bebê.
Conclusão
A gestação é uma fase muito importante e deve ser encarada com cuidado e responsabilidade. A alimentação é um aspecto fundamental nesse processo, pois é a partir dela que a mãe fornece os nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável do feto.
Neste período, qualquer suplementação deve ser feita sob orientação médica e de forma consciente, levando em consideração os riscos e benefícios para a saúde da mãe e do bebê.